Protagonismo involuntário

As saudades da Tess fazem-me querer citá-la, quando diz que "mais vale falarem de mim, mesmo que seja mal, do que não falarem de todo"... Quero dizer cinco coisas:

1) Quem comentou em primeiro lugar que neste Instituto não há quem trabalhe foi a Justiceira Dissidente. Citando-a: "esta gente não trabalha?".

2) As minhas afirmações foram deturpadas. O que eu disse foi "quando eu for embora, este Instituto vai fechar para balanço". Veremos daqui a ano e meio/2 anos se esta previsão foi certeira.

3) Quem com ferros mata, com ferros morre. A Justiceira Dissisente fotografou-me, dizendo que seria para colocar a foto no blog, mas não teve a honestidade de dizer que seria para lançar mais uma sondagem na qual pretende ridicularizar-me.

4) Mesmo sem fazer nada por isso (veja-se o número limitado de comentários e mensagens que aqui lancei), o meu protagonismo neste blog leva-me a concluir que, mesmo que não seja por falta de produtividade, este Instituto fechará quando eu sair por sentirem-se perdidos e deprimidos na minha ausência.

5) Era capaz de ser mais interessante lançarem uma sondagem na qual votar-se-ia em quem trabalha menos, ou seja quem é o trabalhador menos produtivo. Entre quem não faz nenhum, quem chega à horinha crítica e põe-se a andar e quem passa o tempo em sites de redes sociais, mensagens instantâneas e afins, creio que muito haveria por onde escolher. Já estou à espera do comentário do costume em relação à minha hora de chegada aqui todas as manhãs. Gostava era que comentassem a minha hora de saída e o facto de andar a fazer rondas antes de sair para desligar o que os meninos deixam ligado (computadores, impressoras, luz, etc.).

A Vossa,

Tatiana Romanova